A introdução de materiais manipuláveis no ensino deve-se a Pestalozzi e Froebel, no século XIX, e a Montessori e Decroly, no começo do século XX. A utilização de materiais manipuláveis em sala de aula tem como pressuposto básico a ideia de que o aluno “aprende fazendo”. Assim, a partir da manipulação e visualização de objetos ou de atividades práticas envolvendo medições, contagens, levantamento e comparações de dados , os alunos compreendem os conceitos e as propriedades matemáticas.
São muitos os estudos que confirmam que a utlização de materiais manipuláveis beneficiam a compreensão do “bicho” da Matemática por parte das crianças.
Estes materiais podem tornar as aulas de matemática mais dinâmicas e compreensíveis, uma vez que permitem a aproximação da teoria matemática da constatação na prática, por meio da ação manipulativa.
Estes deverão ser usados como meio auxiliar no processo ensino aprendizagem, devendo ser o professor um mediador neste processo, permitindo-lhe a “procura e descoberta”.
Eis alguns dos muitos benefícios da sua utilização:
Contribuem para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;
Proporcionam uma abordagem de maneira clara e sucinta;
Tornam as aulas de matemática prazerosas, atrativas e dinâmicas;
Servem como elementos mediadores entre o conhecimento matemático e o desenvolvimento mental do aluno;
Facilitam a compreensão de conceitos matemáticos;
Fortalecem o raciocíonio e o cálculo mental;
Ajudam a adquirir estratégias para solucionar problemas;
Ajudam a desenvolver a motricidade fina;
Ajudam os alunos a expressar as suas ideias através da linguagem matemática;
Trabalham-se, para além de conceitos matemáticos, vários conceitos sociais;
Fortalece a relação entre alunos e com o professor, criando elos de amizade e respeito.
Porém, para que as aulas com materiais exponenciem todos os seus benefícios, é essencial que os professores dominem os materiais que vão trabalhar com os seus alunos. Ao mostrar segurança no que estão a ensinar, os alunos irão tirar um melhor proveito dessas aulas.
Para isso, os professores têm de apostar em “inovar e inovar-se”!